20-09-2013

Marca registrada

Evento de comemoração dos 10 anos da Abralatas mostra história vinculada a debates nacionais pela sustentabilidade das embalagens no país

Um evento no Museu de Arte Moderna de São Paulo marcou, em agosto, o início das comemorações dos 10 anos da Abralatas. Fabricantes de latas de alumínio, fornecedores, clientes e parceiros se reuniram para celebrar a história da associação, que foi marcada, neste período, por seu envolvimento em debates nacionais sobre embalagens e sustentabilidade.

“A Abralatas colaborou decisivamente na formulação de políticas públicas importantes para o país, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), estimulou cooperativas de catadores e o reconhecimento destes profissionais como uma atividade econômica. Enfim, deu sua colaboração para que o debate sobre a Economia Verde chegasse literalmente à mesa dos brasileiros”, afirmou Carlos Medeiros, presidente da associação.

“foto_marca_registradaDesde o início da fabricação das latas de alumínio no Brasil, a indústria se movimentou para introduzir o hábito de reaproveitamento da matéria-prima, de valorização da reciclagem. Está no nosso DNA; é nossa marca registrada”, comentou o diretor executivo da Abralatas, Renault Castro, que lançou a quarta edição do Ciclo de Debates Abralatas (veja nas páginas 6 e 7).

O evento contou com a presença do secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Ney Maranhão, que fez uma apresentação sobre as perspectivas do Governo Federal em relação à implantação da PNRS (veja na página 5).

Para o presidente da Abralatas, a associação soube, nestes 10 anos, defender seus interesses corporativos, trabalhando para valorizar a embalagem que representa e atuando para que houvesse um tratamento tributário mais sustentável no setor. “Mesmo sendo uma embalagem com baixa emissão de gases de efeito estufa e tendo um índice de reciclagem superior a 98% – o que implica significativa redução do consumo de energia elétrica de alumínio primário e baixa emissão de gases de efeito estufa – a lata de alumínio ainda paga mais impostos que outras embalagens”, afirmou.

Carlos Medeiros reforçou a confiança dos fabricantes na economia brasileira, lembrando que desde a instalação da primeira fábrica de latas de alumínio no Brasil, em Pouso Alegre (MG), em 1989, foram investidos mais de R$ 6 bilhões para atender à crescente demanda dos consumidores e dos fabricantes de bebidas, sendo R$ 1 bilhão apenas nos últimos quatro anos. “Isso demostra a confiança do setor no desenvolvimento econômico e social do país. Estamos à disposição – sempre – para colaborar na construção de um Brasil mais justo, mais desenvolvido, mais sustentável”, disse o presidente da Abralatas.

 

 

>> Notícias da Lata - Edição 51

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