07-06-2018

Lata derruba preconceitos com embalagem que protege o sabor da bebida

Quando começou a ser produzida no Brasil, nos últimos meses de 1989, a latinha de alumínio foi vista com um misto de empolgação e desconfiança. Surgiu substituindo as latas de folha de flandres (composto de ferro, aço e estanho), com um terço do peso da concorrente, introduzindo um conceito que estava nascendo (a reciclagem do material) e como uma embalagem mais prática, que gela mais rápido. Carregava também outra expectativa: solucionar o problema da interferência do material da antiga lata no aroma e no sabor da cerveja, ponto destacado pelos degustadores da bebida. Talvez venha daí a desconfiança… Já estava formado o preconceito sobre a embalagem de que a cerveja em lata não era de qualidade…

Quase trinta anos depois, a lata de alumínio conquistou os especialistas em cerveja, quebrando esse preconceito. O material impede a exposição da bebida à luz solar, evitando o impacto dos raios ultravioleta sobre o sabor. Inviolável, a lata também protege a bebida do contato com o oxigênio, outro fator que afeta a qualidade da cerveja. Mesmo com a expansão da lata no segmento de artesanais, há quem ainda duvide, contrariando especialistas, de que essa embalagem mantêm a qualidade da cerveja.

A resposta da latinha veio aos poucos, conquistando o consumidor com formatos diferenciados, que permitem o consumo individual ou compartilhado, rótulos atrativos e customizados para eventos, inovações na pintura (mudam de cor conforme a temperatura ou brilham no escuro em ambientes de festa). Mas o que propiciou o maior salto na participação da lata no mercado de cerveja foi a descentralização da sua fabricação.

Por ser uma embalagem leve, o ideal é que a fabricação fique próxima das cervejarias. Partindo da primeira fábrica, em Pouso Alegre (MG), o setor dispõe hoje de 18 unidades que produzem o corpo da lata e seis fábricas de tampas, espalhadas por todas as regiões do país, em 14 estados e no Distrito Federal. A produção anual, que há 30 anos começava com 800 milhões de unidades, hoje ultrapassa a casa dos 25 bilhões de latas. A produção brasileira é a terceira maior do mundo, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos.

 

CARLOS PIRES Presidente da Ball

CARLOS PIRES
Presidente da Ball

 

O portfólio completo da Ball Corporation no mundo é bastante vasto e oferece novas possibilidades bastante interessantes para a América do Sul. Estamos trazendo inovações que já são sucesso em mercados mais maduros, como novas opções de tamanhos e tecnologias de impressão com atributos que são valorizados pelo nosso mercado, como diferenciação e customização, por exemplo.

 

 

JORGE BANNITZ Presidente da Ardagh

JORGE BANNITZ
Presidente da Ardagh

 

 

A Ardagh Group está investindo no Brasil e, em junho, inauguraremos nossa nova unidade de tampas em Manaus (AM). Será a mais moderna do mundo na produção de tampas.

 

 

PAULO DIAS Presidente da CanPack Brasil

PAULO DIAS
Presidente da CanPack Brasil

 

 

Estamos trabalhando fortemente para sermos o líder mundial na redução da espessura da embalagem (down gauging), onde latas com as mesmas características técnicas serão produzidas com o uso de menos alumínio.

 

 

WILMAR ARINELLI Presidente da Crown Embalagens

WILMAR ARINELLI
Presidente da Crown Embalagens

 

 

A Crown já oferece a seus clientes dez diferentes tipos de latas, combinando vários tamanhos e diâmetros, além de litografia em HD, tintas e vernizes e tampas especiais. Estamos sempre abertos a desenvolver novos produtos, que propiciem ao cliente uma diferenciação através da embalagem.