13-10-2008

IX Seminário Internacional de Reciclagem do Alumínio discute sustentabilidade

O IX Seminário Internacional de Reciclagem do Alumínio, realizado pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) em agosto em Campos do Jordão (SP), reuniu profissionais da indústria e estudantes em torno de temas relacionados com o atual mercado de reciclagem de alumínio. A programação incluiu a participação de palestrantes nacionais e internacionais que fizeram exposições sobre o cenário externo e interno da reciclagem de alumínio, permitindo a troca de experiências e discussão de questões como inovações tecnológicas e a tributação dos produtos reciclados.

Para o diretor executivo da Abralatas, Renault Castro, o seminário internacional foi uma oportunidade de unir todos os envolvidos no processo de reciclagem de alumínio. “Isso é fundamental para o desenvolvimento da cadeia de reciclagem de alumínio no país, pois permite debates importantes com todos os atores do setor”.

Sustentabilidade – A questão da sustentabilidade esteve no centro das discussões, sendo enfatizada pelo presidente da ABAL, Loureiro Filho, como uma escolha da indústria brasileira de alumínio. “Em um momento em que as empresas e setores são avaliados não apenas por seu desempenho econômico, mas também por critérios de ecoeficiência e responsabilidade social, a indústria do alumínio tem na reciclagem um de seus principais trunfos”, afirmou.

Representante da Alcoa Alumínio, Eduardo Lima, destacou que de 1988 a 2007 foram produzidos 800 milhões de toneladas de alumínio primário e três quartos desse total ainda estão em circulação – o que significa que cerca de 600 milhões de toneladas estão disponíveis para a reciclagem ou 15 anos de produção de alumínio primário. Esses números representam o estoque de alumínio com potencial para ser reciclado, gerando economia de energia, e garantindo o desenvolvimento sustentável do setor. O executivo da Alcoa citou como principais vantagens sociais e ambientais da reciclagem de latas, diante da opção pela sustentabilidade, a redução na emissão de gases geradores de efeito estufa e o menor consumo do uso de água e combustíveis durante o processo produtivo, além da queda na geração de resíduos sólidos pós-consumo, entre outros.

>> Notícias da Lata - Edição 21

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