15-08-2009

Consumo de bebidas bate recorde

O brasileiro consumiu mais bebidas em 2007 e isso explica, em parte, o novo recorde de venda de latas. Enquanto o mercado de cervejas cresceu cerca de 6,5% em relação ao ano anterior, o aumento na área de bebidas não alcoólicas (refrigerantes, sucos, chás e outros) chegou a 5,1%. Este desempenho está relacionado ao aumento de renda da população, ao aumento do crédito e à estabilidade do preço das bebidas.

Em 2007 foram consumidos 13,6 bilhões de litros de refrigerantes no país, um aumento de 4,9% sobre o ano anterior. A lata manteve sua participação, entre as embalagens, em torno de 8% do mercado. A difusão do conceito “zero calorias” no final de 2006 mostrou-se positiva. A nova linha, bastante procurada pelos consumidores que buscam produtos mais saudáveis, se fortaleceu e tomou o espaço dos produtos diet e light. A Região Nordeste foi a que apresentou crescimento mais expressivo: cerca de 9%. Isto já foi percebido pela indústria, que direciona seus investimentos para os estados da região.

No segmento “chás”, o crescimento estimado em 2007 foi de 8,8%, com o consumo de 75 milhões de litros. O segmento “energéticos” foi o que mais cresceu, proporcionalmente. As vendas estimadas em 2007 foram 35,7% maiores que no ano anterior, com o consumo de 18 milhões de litros. Também foi significativo o aumento das vendas de sucos (15%), atingindo 500 milhões de litros. Nesse segmento, a participação da lata de alumínio praticamente dobrou, chegando perto de 5,5%.

Em relação às cervejas, o consumo nacional chegou a 10,3 bilhões de litros ou quase 55 litros per capita/ano. É como se cada um dos 184 milhões de brasileiros consumisse um litro de cerveja por semana. Apesar dos bons resultados nos últimos anos, a valorização de insumos tende a impactar o crescimento do setor, o que vale principalmente para os importados, cotados em dólares.

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