Tempo frio pede vinho, conhaque, vodca e cachaça. Essas bebidas, que têm aumento de consumo em mais de 30% no inverno, já estão disponíveis em lata.
Para os fabricantes de vinho, conhaque, cachaça e outras bebidas quentes e de teor alcoólico mais alto, o aquecimento nas vendas começa agora, no inverno. Com a chegada de temperaturas mais baixas, refrigerantes e cervejas – que são a grande pedida do verão – perdem espaço no gosto do consumidor que busca bebidas mais fortes. Hoje já é possível encontrar várias destas opções na versão em lata, o que aumenta a comodidade do consumidor e amplia a possibilidade de refinar festas, shows, restaurantes, praias e clubes.
O diretor-comercial da Vinícola Góes, Edson Camargo, afirma que o consumo de vinhos no inverno aumenta entre 30% a 35% se comparado com as vendas do verão. “Podemos afirmar que, em relação ao consumo de vinhos, essa época de frio é o nosso verão”, declarou. Ele explica que mesmo o Brasil sendo um país tropical, onde o inverno não é tão rigoroso, em algumas regiões as temperaturas caem bastante, o que favorece a pedida das chamadas bebidas quentes.
Um dos produtos em lata da Vinícola Góes que tem destaque em vendas no inverno é o Grape Cool. Trata-se de um chope de vinho que mesmo sendo servido gelado atrai os consumidores nesse período do ano. “O Grape Cool está no mercado há cinco anos e, por incrível que pareça, percebemos que no inverno tem uma saída melhor”, observa Edson Camargo.
A cachaça e o conhaque, bebidas bastante apreciadas no inverno, também podem ser encontradas nos mercados e bares na versão em lata. Entre os aguardentes que apostaram na embalagem estão a Pitú, a Cachaça 51 e a Ypióca. Um dos motivos é garantir a autenticidade do produto. Atualmente, o conhaque Domus é o único disponível em lata no país.
Cerveja encorpada para noites frias Outra boa pedida dos consumidores no inverno é a cerveja mais encorpada, como a Kaiser Bock. Segundo o gerente de marketing da cervejaria Femsa, Marcelo Liberdo, esse tipo de cerveja, disponível em lata 350 ml, tem aumento considerável de consumo em temperaturas mais frias.
“A Kaiser Bock é ideal para degustação em baixas temperaturas e foi desenvolvida para ser bebida pelos mais exigentes e experientes apreciadores”, destaca Liberdo. “A Bock é tradicionalmente consumida no inverno. A safra 2009 é produzida com maltes especiais importados da França e com a tradicional receita do puro malte, o que faz dela uma cerveja de sabor encorpado, coloração avermelhada única, aroma marcante e teor alcoólico de 6,2%, mais elevada do que as cervejas leves e refrescantes comumente consumi-das no Brasil principalmente no verão”, conclui.
Outro tipo de cerveja que atrai os consumidores durante esse período do ano é cerveja escura premium, como a Xingu. Ainda segundo Liberdo, mesmo não sendo um produto sazonal, percebe-se seu aumento de consumo no inverno pelo fato dessa bebida ter mais corpo, espuma cremosa e seu sabor ser equilibrado entre o amargo e o doce. “A Xingu foi feita para ser consumida durante o ano todo, mas alguns consumidores apreciam mais degustá-la no inverno por ser uma cerveja escura”, explica Marcelo Liberdo.
