12-04-2007

Atualização de estudo amplia vantagens ambientais da lata

Tese de mestrado aprovada em 2004 pela Universidade Federal do Paraná, analisa o ciclo de vida das três embalagens para refrigerantes (lata de alumínio, garrafas de vidro e de PET), ou seja, desde o uso da matéria-prima até a disposição do produto final, quando se encerra a vida útil da embalagem. O trabalho levou em conta as taxas de reciclagem disponíveis à época da sua elaboração, mas foi recentemente atualizado pela própria autora, considerando as taxas de reciclagem atuais: 96,2% para a lata de alumínio, 47% para a garrafa de PET e 45% para garrafas de vidro. Como a taxa de reciclagem da latinha cresceu muito mais do que a das outras embalagens, a atualização resultou numa vantagem ainda maior em relação às embalagens concorrentes.

O estudo utiliza o método Eco-Indicador 95, que adota como categorias de impacto ambiental o aquecimento global, a eutrofização (adição de nutrientes à água), a acidificação (transformação de gases emitidos para o ar em elementos ácidos), efeito fotoquímico (formação de compostos oxidantes), entre outros. Além do impacto ambiental de cada embalagem, foi estudada também a influência da reciclagem sobre esses impactos, considerando, dentre outros aspectos, que o PET tem restrições sanitárias para reutilização como embalagem de bebidas após sua reciclagem, e as embalagens de vidro têm taxa de reuso limitada a cerca de 20 vezes. O alumínio por sua vez pode ser reciclado infinitamente.

>> Notícias da Lata - Edição 13

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